CONTO DE AVENTURA 7° A - Bryan Almeida

O tesouro da Amazônia

Certo dia eu e meu melhor amigo André vimos uma notícia na internet que pessoas tinham achado uma certa ruína na Amazônia que provavelmente poderia ter tesouros. Eu e André pensamos sobre ir até lá descobrir se há um tesouro mesmo lá, já que somos investigadores aventureiros e curiosos. Então sim, decidimos que iríamos lá ver se há, de fato, um tesouro nessas ruínas. Compramos nossas passagens para a Amazônia e fomos.

Quando chegamos na Amazônia já fomos direto para o hotel que alugamos que por sinal tinha a mesma vibe de natureza da Amazônia. Desfizemos nossas malas, fomos almoçar no restaurante do hotel e já seguimos rumo as ruínas. Mais antes de seguir contratamos um guia para nos levar lá, já que ele já conhecia aquela área da floresta, mas mesmo assim, levamos um mapa para se por acaso nos perdêssemos.

O guia estava nos levando de barco por causa da chuva que teve alguns dias atrás e que acabou deixando as estradas todas com barro. Estávamos bem até que, por algum motivo, o barco parou. O guia logo em seguida falou:

-Abaixem-se Hanter e André! - disse o guia.

-O que está acontecendo, senhor guia ?

-É o caçador de recompensas Filipe. Ele também está a procura do tesouro - disse o guia.

-Vou encostar o barco ali naquelas pedras. Vocês vão continuar sozinhos a partir de agora. Apenas sigam o mapa, ele vai levar vocês para as ruínas - disse o guia.

- Agora, André partiremos sozinhos para não prejudicar o guia. Quando escurecer acamparemos e assim que amanhecer voltaremos à nossa jornada.

Depois de termos andado um pouco começou a escurecer. Logo fomos montando as barracas para acampar, fizemos uma fogueira, comemos e assim dormimos.

Quando amanheceu, já arrumamos nossas coisas e seguimos viagem para as ruínas. Seguimos o mapa certinho e por muita sorte chegamos nas ruínas de primeira. Ela era tão linda, com bastante flores, plantas, árvores entre outros tipos de plantas. Sem enrolação eu e André já fomos entrando para ver o tesouro, mas não ia ser tão fácil. Já percebemos que havia bastante armadilhas pelos lados como botões de espinho, alguns fios de corda pequenos, mas se encostasse disparariam flechas. Parecia um filme de aventura. Começamos a pensar como passaríamos pelas armadilhas e quantas salas teríamos para enfrentar. Bem, a segunda opção já estava respondida porque logo na parede estava tipo um mapa e vimos que havia 3 salas com muitos desafios. Bem, já estávamos na primeira sala. Passamos com cuidado para não disparar as armadilhas e deu tudo certo, mas não seria tão fácil, claro! Olhamos para trás e vimos Filipe, o caçador de recompensas, então apertamos os passos para irmos logo pra segunda sala. Já que havia apenas 3 salas essa já era a última, mas infelizmente teríamos que passar por uma ponte quebrada que nem existia mais. Só sabemos que era uma ponte porque vimos cordas para baixo e, pelo jeito, se caíssemos nós não sobreviveríamos.

E não tinha nada que pudéssemos nos pendurar ou passar. Só tinha apenas uma estátua de uma flor ou planta, alguma coisa do tipo. Poderíamos tentar empurrar para simular uma ponte, mas essa estátua estava segurando as ruínas, então se quiséssemos ir, teríamos que ir rápido. Mas vimos um lado bom disso, que se as ruínas começassem a se destruir o Filipe não passaria para roubar este tesouro.

Perguntei a André, e ele concordou comigo de como estávamos com sorte. Essa estátua era feita de madeira, então era só queimar a parte de baixo que a estátua iria cair. Dito é feito. Queimamos ela e ela caiu certinho para simular nossa ponte, mas não teríamos muito tempo já que as ruínas começaram a desmoronar. Corremos rápido para ver o tesouro e achamos o tesouro, mas não era ouro ou dinheiro, e sim uma planta raríssima que curava qualquer tipo de doença, machucado. Apenas fazendo um chá com ela poderia aliviar qualquer dor e cicatrizar. E ela estava em um lugar lindo, cheio de flores e animais como borboletas e vagalumes. Perguntei ao André o que faríamos e ele disse:

- Acho que deveríamos levá-la, para plantar e crescer mais para poder fazermos remédios - disse André.

Concordamos em levar mas, não sabíamos que Filipe estava ouvindo. Filipe disse que dariam muita grana pra quem vendesse essa flor. Nós falamos que não, que seria para fazer remédios, mas ele não ligou.

Ele tirou uma arma da bolsa dele e apontou para mim e atirou, mas André entrou na frente e levou o tirou. Eu, sem saber o que fazer, só pensei em fazer imediatamente o chá, mas o Filipe queria tanto essa flor que ele ia dar outro tiro, mas como a ruínas estavam desmoronando uma pedra caiu em cima dele e ele morreu. Quando fui fazer o chá André disse para eu não fazer porque outras pessoas precisariam. Se eu plantasse a semente da flor ela daria outras flores, mas se eu fizesse isso meu melhor amigo iria morrer.

Será que eu deveria deixar meu amigo morrer para salvar outras pessoas?

Aluno: Bryan Almeida