CONTO DE AVENTURA 7°B - Ana Luiza

 O ataque traiçoeiro 

Em uma pequena aldeia isolada, cinco amigos conversavam dentro de uma cabana que só eles conheciam. Nantôni, Nayem, Melina, Paul e Michael, os cinco tinham sonhos incríveis quando menores e agora com 19 anos pretendiam colocá-los em prática. O sonho de Nantôni era ser o melhor amigo que ele já poderia ser para seus amigos e sempre protegê-los de tudo. O sonho de Nayem era ter sua própria aldeia; o sonho de Michael era ter um trabalho que ele gostasse; o sonho de Paul era achar o amor verdadeiro e, por fim, o sonho de Melina era cozinhar tudo o que sentia vontade. Sonhos normais para jovens de 19 anos. Os cinco amigos estavam conversando normalmente, quando de repente ouvem gritos enormes vindo da aldeia e saem para ver o que estava acontecendo. Era uma gangue que estava atacando a aldeia, então todos começam a correr desesperadamente e, sem saber o que fazer, os amigos decidem correr para a floresta que havia por perto da isolada aldeia. 

Então, ao chegar na floresta, exaustos de tanto correr, se sentam debaixo da sombra das árvores e Paul assustado diz: 

— E agora o que vamos fazer?! 

—Calma! Precisamos respirar fundo para pensar em alguma coisa - responde Nantôni. 

Depois de um tempo e todos um pouco mais relaxados, Melina fala:

—Não podemos voltar para aldeia, os gangsters podem pegar a gente! 

Um cara conhecido da aldeia, ferido, começa a gritar por ajuda. Rapidamente Michael vai ajudá-lo. Então, cansado o homem fala assustado para os 5 amigos: 

—Vocês estão em grande perigo!!!

—Como assim correndo perigo? Toda aldeia está! Você está sangrando, cara! - responde, então Nayem ao homem. 

O aldeão ferido, então, diz o que ele ouviu da gangue: 

—A gangue está à procura de cinco amigos, pois um desses cinco é muito precioso para eles! 

— Como assim? O que querem com a gente?! Nenhum de nós pertence a eles -  responde Nantôni, furioso. 

Então, o aldeão ferido se aproximando do ouvido de Nantôni sussurra: 

— Está enganado meu jovem. O lobo na pele de cordeiro não se deixe enganar! 

Infelizmente, logo após essa fala o ferido aldeão morre nas mãos de Nantôni. Então tristes, desconfiados e fatigados decidem voltar para a cabana na qual só eles conheciam. Discretamente, silenciosamente eles vão até a cabana na aldeia para tentar descobrir quem é o tão precioso amigo. Falavam que a gangue tinha um líder mal, o "chefão", então, antes de se entregarem ao líder resolveram ter uma última conversa: 

— Pessoal, independente de qualquer coisa estaremos sempre juntos. Somos melhores amigos! Espero que ocorra tudo bem! - Nantôni com medo, deixa essa frase aos seus amigos. Todos se abraçam fortemente e vão até o "chefão". Paul, então, vê vindo em direção aos amigos os gangsters que de imediato os levam ao líder mal. Então, os amigos ao chegarem perto de um gangster forte e alto, pensando ser o chefe, Nantôni diz com raiva: 

— O que você quer com a gente, seu psicopata maligno?! 

— Com você nada seu pitoco esnobe que se acha valentão. Quero seu amigo Paul! - responde o líder da gangue. 

Todos ficaram em completo choque e surpresos com aquilo. Paul, indignado e confuso diz:

— EU? Impossível! Não sou eu o seu tão precioso. 

Todos, sem entender absolutamente nada começam a ouvir um riso bem malvado. 

— Que tolos! - diz Nayem em tom de deboche para os amigos. Então, Nayem se dirige para perto do líder e anuncia: 

— Caros amigos, eu sou "o tão precioso!" 

— Nayem?... Como você pode? - diz Nantôni decepcionado e perplexo para Nayem. 

— Eu precisava construir minha própria aldeia, mesmo que para isso eu precisasse excluir da minha vida as pessoas mais importantes para mim. Um sonho não muito ambicioso, é claro! – respondeu, então Nayem em tom feliz e maligno. 

—Sua traíra! Você tem noção do que fez, sua egoísta? Você feriu e até mesmo matou pessoas por ser gananciosa e ambiciosa! Todos nós tínhamos sonhos que pretendíamos ter realizado. Você simplesmente passou por cima de nós e pensou somente no seu próprio umbigo! – revoltada e indignada com tom de raiva diz Melina para Nayem. 

— Querida Melina, quem sabe em outra vida… Agora, eu que estou perto de realizar meu sonho. Hahaha!!! Matem todos e garanta que não sobre nenhum! – diz sem tom algum de arrependimento ou culpa, Nayem aos seus amigos. 

Os amigos até tentaram lutar, mas infelizmente estavam em desvantagem. Então, naquela aldeia que viveram por 19 anos morreu uma forte amizade e muitas pessoas. Por causa de sua ganância e ambição, Nayem agora governa sua própria aldeia sozinha do jeito que sempre quis, porém, um pouco infeliz já que ela não tem seus amigos para comemorar com ela a realização de um sonho.

Nome: Ana Luiza 7B