CONTO DE AVENTURA 7ºD - Kauan Rodrigues

                                                                      OLIVER, O BOM SOLDADO

          Me chamo Oliver e em um dia comum como outro qualquer, acordei na minha casa na Alemanha e fui logo ligar minha televisão para assistir enquanto tomava café. Arrumei a mesa e vi uma notícia urgente na TV. Sentei no sofá e logo o jornalista começou a dizer que a Alemanha declarou guerra. Pensei que fosse um alarme falso. Logo, não dei importância e fui trabalhar. Chegando lá todos só falavam sobre isso. Eu ri, pois achava isso uma grande bobagem. Quando deu a hora de ir embora fui arrumando as minhas coisas e fui para casa, pensativo com aquilo, mas logo às exatas 05h00 da tarde recebo uma notícia que tinha sido convocado junto com milhares de soldados. Eu não trabalhava no exército, porém tinha servido, então, fui convocado e entrei em desespero. Não sabia o que iria acontecer dali em diante.

           Deu o dia marcado para todos irem até o batalhão. Milhares e milhares de soldados, até que um homem baixo, com um bigode e cabelo de lado - era Hitler - deu as ordens a todos e começamos o trabalho. A ordem foi rápida e direta: “Cacem todos os judeus!” Recebemos a notícia que caçaríamos em trio. Caí com uma dupla de amigos, Kim e Kill. Pessoas amigáveis eles me falaram que não gostariam de fazer isso, mas eram obrigados. Eu estava em uma profunda tristeza, mas ambos fomos caçando, procurando e achamos uma família num porão. Aparentavam estar ali há aproximadamente cinco dias. Quantos os encontramos todos choraram. Eram cinco pessoas incluindo o pai, a mãe, dois filhos gêmeos e um bebê que, aparentemente, tinha uns oito meses. Pegamos todos e levamos eles para um campo de concentração. Logo ao dar as costas uma lágrima escorreu de nossos olhos. Kim me contou que seus avós eram judeus e moravam em Berlim, porém quando a guerra começou eles tiveram que se mudar para um país fronteiriço, a França.

         Depois disso, decidimos que ao invés de levar os judeus para os campos de concentração iríamos ajudá-los. Depois de aproximadamente dois dias caçando achamos um casal. Quando eles nos viram correram, mas nós conseguimos alcançá-los. Logo, eles nos imploraram pedindo piedade. Kill disse-lhes: “A gente não vai machucar vocês. Iremos levar vocês para um lugar seguro.” Levamos ambos para um local no meio da mata com uma casinha pequena, com recursos necessários para eles. Nos despedimos e continuamos fazendo isso com todos os judeus que achávamos. Quando estávamos fazendo isso mais uma vez o coronel Trevor viu a gente. Ele nos berrou:

  — Oliver, Kim e Kill, o que pensam que estão fazendo?

Antes mesmo de nos explicarmos sentimos uma pancada na cabeça e desmaiamos. Quando acordamos estávamos em um campo de concentração com milhares de judeus. Tentamos manter a calma e pensar em um plano e vimos que à meia noite havia uma troca de guardas da noite para a madrugada e os portões ficavam dez minutos sem guarda, mas isso já era suficiente. Marcamos com todos do campo local e nos preparamos. Saímos correndo e todos bateram no portão e ele magicamente caiu fazendo um barulho ensurdecedor. Todos correram para fora gritando de alegria o que foi cortada por sons de tiros enquanto o coronel berrava:

  — Malditos, voltem aqui e agora! Soldados, mais rápido! Peguem-nos!

No meio dos tiros Kill foi acertado. Vendo isso, Kim disse:

  — Eu não deixarei você agora!

  Kill respondeu:

  — Me deixe e fuja, apenas te peço isso. Por favor, realize meu último desejo! Chorando, Kim aceitou e fugiu junto comigo. 

           Fomos para a Bélgica que era um país perto de onde estávamos. Montamos uma vida lá. Arrumamos um trabalho e mesmo após o fim da guerra continuamos morando lá, mas nunca esqueceremos de Kill.

Aluno: Kauan